Chapadinha MA.
TRÁGICO!
Antes de morrer envenenada pelo pai, criança de 13 anos diz para a mãe que mantinha caso amoroso com ele.
Um caso de pedofilia descoberto pela mãe da vítima, envolvendo uma menor de 13 anos e seu pai, está revoltando a população do município de Chapadinha.
TRÁGICO!
Antes de morrer envenenada pelo pai, criança de 13 anos diz para a mãe que mantinha caso amoroso com ele.
Um caso de pedofilia descoberto pela mãe da vítima, envolvendo uma menor de 13 anos e seu pai, está revoltando a população do município de Chapadinha.
Raniely
Alves da Silva, que residia em Afonso Cunha, também no Maranhão, foi estuprada
e envenenada pelo próprio pai, em Chapadinha. Encaminhada às pressas para o
Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), em nossa capital, ela morreu no
final da tarde deste sábado (21). Poucas horas antes a mesma havia sofrido uma
parada cardíaca e foi reanimada, mas, infelizmente, não resistiu por muito
tempo.
Entenda
o caso
Na
última sexta-feira (20) quando foi preso em flagrante, o operador de máquinas,
Raimundo da Silva Moraes, 32 anos, morador da localidade Tucuns, zona rural de
Chapadinha, confessou manter um caso amoroso com a própria filha, de 13 anos de
idade, e, pasmem, segundo ele, a relação incestuosa tinha o consentimento da
criança.
O
caso foi descoberto e denunciado à polícia pela mãe de Raniely, que na
delegacia confirmou a versão do pai/estuprador. De acordo com ela, a filha
contou que já vinha mantendo um caso com o pai há vários dias. Os encontros
aconteciam na casa de um casal amigo de Raimundo, que, em depoimento disse não
ter conhecimento que os dois eram pai e filha. “A gente pensava que ela era mulher
dele. Apesar da pouca idade, ela é grande. Nunca imaginei que fosse filha, por
isso eles ficavam aqui quando vinham do da zona rural”, revelou.
A
denúncia foi feita também ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente. “Há
cerca de 20 dias o pai dela foi lá em casa, em Afonso Cunha, pedindo para
passar alguns dias com a menina no interior de Chapadinha. Mas eu achava que
ele ia cuidar dela como pai. Eu nunca desconfiei que seria pra namorar. Depois
eu fiquei sabendo que ele estava levando ela para festas, oferecendo cigarros e
bebida alcoólica. Foi então que fiz a denúncia”, contou a mãe.
Acompanhada
da mãe e de um conselheiro tutelar, a menina foi conduzida à delegacia e depois
ao Conselho Tutelar, onde começou a sentir-se mal e foi levada ao Hospital Antônio
Pontes de Aguiar (HAPA).
Envenenamento
Foi
antes de o seu quadro clínico piorar que a menor contou à mãe que realmente
estava namorando com Raimundo, e, que, na sexta-feira (20), assim que soube que
estava sendo procurado pela polícia, ele comprou um vidro do veneno conhecido
como chumbinho, tomou uma quantidade pequena e deu uma quantidade maior para
ela.
Em
entrevista concedida ao blogueiro William Fernandes, Raimundo disse não ter
certeza se a criança era sua filha. A mãe desmente e garante que a menina é
filha dele. "Moramos dois anos e sete meses juntos. Tivemos dois filhos.
Um menino de 14 anos e a Raniely, de 13. Três meses depois que ela nasceu ele
me deixou e não registrou a filha. Eu insistia, mas ele nunca quis registrar.
Acho que é por isso que diz que não é o pai, mas tenho certeza que é. Se na
época eu fosse uma menina que ficasse com um e com outro, ele poderia ter
dúvida, mas eu vivia só com ele”, disse a mãe, revoltada.
O
delegado de plantão, Jorge Mota, titular do 1º Distrito Policial de Chapadinha,
disse que o acusado será indiciado por estupro de vulnerável e por indução da
menor ao suicídio.
Por Willian Vieira
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